sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Meu, por que só música ruim fica na cabeça?

The Clash, Stones, Depeche... ok, elas até ficam, vez ou outra, repetindo na cabeça da gente.
Mas mantra mesmo, só coisa "boa", tipo, As Meninas, lembra?

"bon chimbom chimbom bom bom ,
bon chimbom chimbom bom bom...
Analisando essa cadeia hereditária, (que porra é essa??!?!)
Vamos nos livrar dessa situação precária!"

E Xuxa, então? Ilariê, cada vez que eu escuto, fica horas e horas se repetindo...

E, claro, todo escritório sempre tem um colega chato, que faz questão de cantar ´so aquele bendito trechinho pegajoso daquela maldita musiquinha retardada que você tem certeza que vai te acompanhar pelo dia inteiro...

Eu trabalho com um tipinho desses...
E o que é pior, o cara tem um repertório digno de programa matutino de rádio AM...
Você lembra do Cid Guerreiro? Naim? Polegar? Mara Maravilha?
Ele lembra...
Beto Barbosa, Biafra, Menudo, Tremendo!
O cara desenterra dinossauros, pra deleite e ódio da turma do escri!
Fala sério, ninguém merece trabalhar e segurar o Tchã ao mesmo tempo!!

Pelamor de Zeus, nunca cante do meu lado sucessos do Clube do Bolinha, Viva a Noite ou a abertura do Faustão dos Sullivan e Massadas (lembra? "Eu sou, do tempo do topete, brilhantina e vaselina...").
É sério, meu cérebro para, feito vírus de computador que vai consumindo cada vez mais recursos da máquina, eu não sossego enquanto não lembro a música inteira... aí fodeu!!!

Beleza, recado dado, pedido feito, acabou o post. Vou nessa, fazer download de música do Sérgio Mallandro, que a vingança é doce e deve ser servida beeeem fria... meu colega que me aguarde... hehehe

Videozinho pra lembrar...

Almoço de natal em shopping… ninguém merece!
Na verdade, trampar no natal e no ano novo já é o Ó. E eu tô nessa há um tempão...
Agora, depois do trampo, passar no shopping pra almoçar, tira o ânimo de qualquer vivente.
Minha mina? Com a mãe, irmã, interior... gente normal,sabe? Feriado, semana inglesa, horários fixos... pelo telefone, pergunta o cardápio do feriado e levo bronca. Preguiça de cozinhar?

Nem é, é falta de saco mesmo. E meu dog não faz questão de pernil...

Pior é constatar que até a praça de alimentação dá folga pros funcionários.

Ok, mentira. Nem tudo fecha. Você pode escolher entre giraffffas e mister xeique! Escolher se quer um pescoçudo ou um camelo como compania de Natal. Que merda…
Pior, quando voce não tá no espírito, é ouvir os votos de boas festas de todo mundo. Haja riso amarelo. A balconista até se esforça.
- obrigada! Feliz natal!
- pois é. Fazer o q?
-Como?
- desculpa. Feliz natal pra vc tb.
E só tem filminho de natal, seriado com episódio de natal, eu tenho tanta cisma que acho que até no futebol os caras vão se vestir de roupa vermelha e gorrinho! Será que no canal de sacanagem na TV a mina vai se vestir de mamãe noel e curtir um swing natalino? Chupar o saco do bom velhinho e dar o toba no trenó?

Pena que eu não assino o canal, essa eu até assistia…

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nelson Rodrigues 2008

Cheguei pro meu irmão:
- Empresta aí o cartão que vou levar o Júnior num puteiro. Dos bons. Dá a senha.

Meu caríssimo brother fez uma cara que eu não via desde que avisei meu pai que queria fazer teatro. Acho que essa cara é genética. Um misto de supresa com reprovação e desconfiança. Algo como "queporraéessaquevocêtáfalandoqueeunãoacreditoquetôouvindo" resumido em um torcer de sombrancelhas.
- Como é que é?
- O Júnior. Tô levando, não tô pedindo. Igual Tio César fez com a gente. Pra aprender do jeito certo, com puta, caralho. Vai, o cartão! O filho é teu, eu que tô fazendo favor...
- O Tio nunca me levou num puteiro!
- Azar o teu, que EU ele levou. Vai ver por isso que eu sempre me dei melhor com as minas! Anda! Mete a mão no bolso uma vez na vida...

Acho que foi o susto. Ou as brejas que a gente tinha tomado. Em condições normais, nunca que meu mano ia deixar. Mas deixou. E ainda bancou!

Apresento Júnior. Meu sobrinhão. Recém chegado na maioridade. Tímido feito uma virgem medieval, mas com um fogo de sátiro! Espinha é mato. Só na punheta. Deseperado! Sem o menor jeito com o sexo oposto. Mas cheio de boa vontade.

Levei o garoto em um puteiro que já tinha ouvido falar. Não ia levar em lugar chulé, né? Visitei o site, chequei os preços, o ambiente. Sangue do meu sangue, queria uma estréia com classe. Mas nada muito "chique", que a tradição pede uma certa sacanagem, certo "ar malandro"...

Umas brejas, e nada dele se animar... cacete... puxei uma putinha gatinha de lado e pedi pra chegar junto do rapaz. Dei as instruções: "ensina tudo direitinho, barba, cabelo e bigode. Serviço completo!"

E a menina fez direitinho. Chamou o Jr pra jogar um bilhar e descontrair, deu aquela namoradinha de puteiro, pegou pela mão e levou pro quarto. Passando por mim, aquele sorrisão bobo de "me dei bem" estampado na cara confirmava a felicidade do meninão.

Fui pra mesa de bilhar esperar o garoto. Chamei uma das meninas pra jogar um mata-mata (ganhei no bilhar de uma puta!! ô glória!!), tomei mais uma breja... às garotas que chegavam junto eu explicava que não ia rolar nada comigo, que estava ali levando meu sobrinho... algumas não entendiam direito, outras achavam fofo... e o tempo foi passando...

Deu a hora, volta o menino, agora homem... todo alegrão... pagamos e saímos. Na calçada, Rua Augusta, ouço uma frase com tanto entusiasmo que quase me arranca lágrimas: - Valeu, tio!

Lembro do Tio César, fanfarrão, parceirão do futebol de rua da meninada da Pompéia da minha adolescência. Deve estar olhando lá de cima (ou pra cima, as opniões variam...) cheio de orgulho...

A tradição se preserva.

Penso comigo, valeu, Tio Cézar. Valeu mesmo...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Tipinhos...

Kafka disse (acho...) que o ser humano é o único animal que ri da própria desgraça.
Será?
Resolvi listar alguns micos memoráveis de anos passados, a fim de alertar possíveis malucos de primeira viagem em armadilhas com mulheres, amigos-cilada, etc...
Pretensão, né?
É.
Ao mesmo tempo, aproveito pra exorcizar uns fantasmas do passado.

Tipinho 1 - A Psicóloga

Recém divorciado é phoda. Você se sente como criança em loja de doce. Ou gordo que saiu da dieta e caiu na churrascaria. Quer comer tudo o que o garçom trouxer, e manda mais uma polentinha pra acompanhar, meu bródi?...

Estava eu neste estágio lobo à solta na caçada, passeando com meu fiel escudeiro Luke, tomba-lata de primeira, quando vejo uma lourinha com uma cadela, vagando por uma praça aqui do centro. Bem treinado que é, meu doguinho foi brincar com a doguinha, abrindo caminho pro dono começar a arte da cantada (cortesia entre machos)... papo vai papo vem, telefones são trocados e a gente marca um cineminha, recheado de segundas intenções. Primeiro encontro, vamos pro apê. O dela. Uma "Kitchi " na frente da Santa Casa. Oitavo andar.
Noite quente, papo quente, breja gelada, cama macia... no meio do rala-e-rola, pergunta: - Posso abrir a janela? Tenho tara de ser comida na janela...
Eu sou canalha, porém cavalheiro, a dama quer a dama tem... "lógico que sim, claro, abre aí..." e fuck-fuck-fuck...
Na hora do gozo a mulher começa a gemer em altos brados, gritão mesmo! Nunca vi igual... nunca! Juro!
Depois, mais calma: " você não se assustou, né? Ás vezes eu fico fora de controle...". Pensei: Eu, não... mas os pacientes aí da frente devem ter ido parar na UTI...
Então.
Já aí, qualquer um com juízo de mosca teria se retirado. Mas eu sou insistente. No erro...
Outro dia, outra trepada. Era Novembro, meio do mês. No after-coito, momento de fragilidade masculina, onde o gigante-pela-própria-natureza vai pouco a pouco se tornando um pingulim, ela me solta: "ai, que bom que eu vou passar esse fim de ano com alguém legal como você (???)... o ano passado eu passei amarrada no hospital..." Hummm????? "não, bobagem... é que eu perdí a cabeça e arrebentei o carro de um ex-namorado... tiveram que me dar Diazepam na veia... mas esse ano vai ser diferente...". Nem preciso dizer que travei. Passei a suar frio. Tive um vislumbre do inferno e do que me aguardava.
Abre-se um parênteses aqui para explicar o título desse primeiro Tipinhos... a mina trabalhava como psicóloga. Não só isso, ela atendia detentos. Sabe aquele pessoal bonzinho, que estoura rebelião porque o feijão tá sem caldo? É é é... Pô, eu achei que, sendo psicóloga, ela devia ter uma cabeça ótima, bem resolvida, sei lá... ledo engano...
Já alerta pra situação de risco que eu me metera, tinha que dar um jeito de sair pela esquerda sem criar tensões que gerassem represálias. Vai que ela manda uns caras atras de mim. Resolví sair mais umas duas vezes e fim.
Mas não deu. Uns dias depois, fomos ao cinema, já tardão. Dia seguinte, eu ia acordar cedo. Então, quando depois do filme ela me perguntou o que ia rolar, eu falei que tava gripadão (verdade) e ia só levar ela pra casa e ir dormir. Pra que?! A mulher começou a gritar a plenos pulmões na Av. Paulista: "Assim não é possível! Você pensa mais no seu trampo que em mim! A gente tem que discutir nosso relacionamento!". Não aguentei: "Seguinte, pirada: A gente não tem um relacionamento pra discutir, a gente saiu três ou quatro vezes, e se ficar gritando vou te deixar aqui no meio da Paulista e puxo o carro!"
Ela gritou. Eu puxei o carro.
No dia seguinte, os torpedos no celular. Ela me mandou 22. Os primeiros, até respondi. Altenava alguns tipo "volta pra mim que eu te amo mais que tudo" até "você é um desgraçado que merece morrer". Pior que eram intercalados, um de amor, outro de ódio. Que medo!
Uns dias depois, muita insistência dela, a gente se encontrou uma última vez. Usei os anos do curso de teatro, e joguei o velho papo, "olha, não é você, sou eu (hum hummm), eu fiquei traumatizado com a separação, ainda amo minha ex, to sem grana, vou perder o apê, meu trampo tá uma merda..." resumindo, dez minutos depois, estamos os dois chorando, ela me abraça contra o peito e diz:" vai, você tem que se tratar, mas quando você estiver bem, eu vou estar aqui... me procura... porque eu te amo..."
Fui embora. Espero que ela esteja bem. E bem longe!

Ufa!

Exorcismo feito.
Tipinho número um fora do saco!


sábado, 23 de agosto de 2008

Enfia essa torta de maçã no ...

A maior parte dos meus amigos me fala a sorte que eu tenho de trabalhar com uniforme. Sabe, companhia aérea, coxinha pra caralho?E olha que eu já passei por duas. A velha Varig (que Zeus a tenha!) e a nhãnhãnhã (sem nomes... essa ainda paga as minhas contas.. hehehe), que é norte-americana. É. Do tio (seu tio?) Sam.

No entender dos tais amigos não-uniformizados, minha "farda" salva minhas roupas "civis" do desgaste. Economiza o tempo de escolher o que vestir. É "de gratis!".

Pois eu posso garantir, só quem nunca trabalhou de uniforme pode concordar com essas afirmações. Ou melhor, pode concordar que essas "facilidades" compensam o uso da roupitcha de paiaço todo santo dia (ou dia-santo, porque feriado, meu caro leitor, só conhece quem não trabalha em turnos. Não é o caso deste que vos tecla...).

Uniforme, já no nome, mostra a que veio: pode falar tchau pra sua individualidade. Você agora é uma peça da máquina. Uma engrenagem... tic tac.

Fora os micos que eu já passei ...

No começo, até que o uniforme era legal. A Velha Varig tinha uma beca da hora. Terno marinho, sobretudo fino, sapato cool. Meu amigo, quanta mina eu não peguei auxiliado pela estrela de metal prateado luzindo no peito.

-Ai, que estrela linda! Você é piloto?

(não, bocó... trampo no aeroporto...) - Opa... sim, sim. De 737... (... que de 767, MD-11 seria muita bandeira... só piloto mais antigo pega essas máquinas.... hehehe)

E lá ia mais uma pro saco... hehehe

Até que a Varig teve a feliz idéia de identificar os coordenadores com gravata bordô... e, claro, situação financeira piora... tecido do uniforme vira pano e sapato italiano vira 752 vulcabrás... aí que começam os micos... azul marinho com camisa branca e gravata bordô? E ainda, bordô furta-cor??? Até eu me zoava!!!

Parava no metrô, lá vinha a aninha me pedir informação dos trens. Se tava voltando do trampo e passava num shopping, ouvia "Moço, eu to vendo que o senhor trabalha aqui, onde fica as casas Bahia?". Mas o pior dia foi quando tava voltando de uma noite exaustiva, com alguns colegas, e agente decidiu passar no Habbibs do centro pra comer, tipo, uma da manhã... já reparou a cor da gravata dos gerentes? Pois é... não é que fui no banheiro e na volta um cara de uma mesa levanta e vem reclamar PRA MIM que tava demorando pra trazer o pedido? Não tive dúvida: chamei o garçom mais próximo e, vendo o nome dele no crachá, soltei: "Carlos, vê por favor porque tá demorando o serviço do nosso cliente preferencial aqui?". O pobre carlos, diante de tanta autoridade auto-induzida, saiu correndo pra apressar o pedido, enquanto eu voltava pra minha mesa, sob a sacanagem dos meus colegas...

Aí, mudei pra nhãnhãnã... pensei: Cia. americana, deve ter uma roupitcha da hora... ledo engano...
Rapaizzz, americano é torto. Disforme. Gordo. Bracinho curto. Sem bunda. Deve ser! Porque meu uniforme vem dos USA, e cada vez vem de um jeito diferente... manga curta e largo na barriga... ou manga sobrando e enforcando no pescoço... fora a calça tipo saco de batata... um luuuuxo....
As vezes, eu vejo um passageiro desembarcar com a camisa igual à minha (branca com listinhas azuis...), me dá vontade de perguntar:
- Sr, eu sou obrigado e ganho pra usar... você é de livre vontade?? tsc tsc..

Branca com listinhas azuis... igualzinho às antigas do MacDonalds...
Depois de tantos anos usando essa tralha, dá pra entender minha reação quando a tiazinha me parou no meio do Fast Food e, sacudindo a tortinha na minha cara, reclamou que a porra tava fria...

-Torta fria???? Enfia essa torta de maçã no cu pra ver se esquenta!!!

(acho que até hoje o gerente daquele Mac tenta descobrir qual foi o funcionário que faltou com o respeito com a velhinha no meio do saguão... huahuahauhauhuhaa)

ciau!


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

VEJA BEM...

Tem frases que a gente ouve e já sabe o que vai rolar, né?
Seja por experiência, seja intuição, pessimismo, o que for... é uma palavrinha ou uma combinação de palavras que faz a gente sentir um arrepio, um dejavú, um qualquer coisa...

-Veja bem, ...
(A vírgula é importantíssima nesse começo de discurso. Ela dá o momento de suspense da ação, em que o interlocutor espera que o infeliz realmente visualize, ou seja, veja bem, a merda que vem por aí...)

-Veja bem, eu até quero te ajudar, mas a garantia estendida infelizmente é limitada aos elementos mecânicos do equipamento, não à parte eletro-eletrônica...

Ou seja, você, que é o feliz possuidor da porra escangalhada, caso conseguisse um contato mental com o rapaz solícito à sua frente, estaria ouvindo o seguinte discurso:

-Veja bem (vou começar a te enrolar), eu até quero te ajudar (mas não posso, ou não tô a fim de fazer porra nenhuma), mas a garantia estendida (aquela, que eu te convenci a pagar 200 paus a mais...) infelizmente (pra você, felizmente pra mim) é limitada (e uma merda) aos elementos mecânicos (feitos de titânio, que nunca iam quebrar mesmo) do equipamento, não à parte eletro-eletrônica (que nem eu, nem o técnico aqui do lado sabemos como funciona...)...

E volta você pra casa, feliz possuidor de um recém nomeado peso pra papéis de mil reais...

Atendimento ao público é foda. Mais foda é ser público e ter que ser atendido.

VEJA BEM é a frase que mais me irrita. Porque parece que o cara tá me chamando de míope!
É o equivalente a um "escuta aqui", mais educadinho. No VEJA BEM já tá implícito que eu estou errado, né?

E a combinação VEJA BEM com O FATO É QUE?
Nossa... aí sim você pode tirar o cavalinho da chuva e levar pra comer feno. Aproveita e faz um lanchinho também, porque nunca que você vai conseguir o que quer que esteja pedindo...

MESMO QUE também fode a porra toda. Porque , MESMO QUE você esteja certo, cê se fodeu!
O cara não vai fazer nada pra te ajudar. Reza pra Zeus...

Bom, O FATO É QUE eu tenho que ir pra facu agora, MESMO QUE eu tivesse mais assunto, meu tempo acabou.

ciau!




PAMONHA, PAMONHA, PAMONHA

Rapaz! Tava eu na aula de didática - em um dos raros momentos em que não tô pescando - quando a profi lembrou das velhas aulas de datilografia.
Sim, datilografia. Veja bem, não é digitação, que é moderno, até mais econômico de falar, nem hiato tem...
Da-ti-lo-gra-fi-a. Se estende, se alonga. Na cabeça vem de pronto a velha Olivetti Lettera, musculação no dedo de tanta força, o tipo (era tipo o nome do trequinho?) ferindo o papel. Letrinha torta. Modernééérrimo...
Não é que a mina do meu lado diz que fez aula de datilografia também? Que a mãe dela obrigou a bichinha a ficar um ano nessa, tadinha?
Lembrei da vez que tentei aprender. Tarde linda lá fora e a gente lá:

a - s - d - f - g (mão esquerda)... ç - l- k - j- h (mão direita)...

a-s-d-f-g ç-l-k-j-h a-s-d-f-g ç-l-k-j-h a-s-d-f-g
(que porra... três linhas e a mão já tá doendo... se erra, faz bolinha ao redor da letra... e vamo que vamo...)

a-s-d-f-g ç-l-k-j-h a-s-d-f-g ç-l-k-j-h
( de repente, lá de fora, o anúncio bem conhecido grita do alto-falante...)
-... SÃO AS PAMONHAS DE PIRACICABA... OLHA AÍ OLHA AÍ FREGUESIA... TEMOS CURAU E PAMONHA... É O PURO CREME DO MILHO... PAMONHAS FRESQUINHAS...

realiza. Quem mantém o foco??
a - É - s - O - d - PURO - f - CREME - g - DO MILHO (mão direita)
ç - TEMOS - l - CURAU - k - E - j - PAMONHA - h (mão esquerda)

O cara passava todo dia, mesma hora. Mesmo som.
A mina ficou um ano. Eu aguentei três dias. Sabe como é... eu adoro pamonha.
Vai que me traumatiza, né?